sábado, 22 de outubro de 2011

Vídeo aula 20 – Violência e Educação

 Vídeo aula 20 – Violência e Educação

Profª Flávia                                                                

Não é fácil falar sobre violência.

Violência tem como característica quebrar os discursos.
A professora Flávia cita muitas vezes uma frase de José Saramago, do livro “Ensaio sobre a cegueira”: “Se puderes olhar, vê, e se puderes ver, repara”. É difícil falar sobre violência, então, olhe e veja, depois repara nos dois sentidos: cuidar e hora.

-A violência instaura perplexidade, temos a sensação de que ela tomou conta do mundo.

-A professora destaca que é muito difícil colocar em palavras o que acontece. Ao escrever sobre ela, é necessário que se saiba qual a dimensão exata da palavra, pois ao produzir um relatório é comum confundir os termos.

-Violência não é fatalidade, temos que ter esse olhar, devemos falar sobre violência, e ser bastante prático ao produzir um relatório.

-Qual a precaução que a escola deve tomar o que pode ou não pode fazer?

-Sozinho é mais difícil, é mais fácil tomar decisões com parcerias, tomando cuidado para não sobrecarregar a escola, resolver problemas maiores do que ela.

-É necessário diagnosticar violência para saber agir e saber o que fazer.

-É necessário saber fazer a queixa, pois existem situações muito diversas, muito distintas que estão na mesma palavra: agressões, brigas, desrespeito, incivilidade, brigas, roubos.

-Há múltiplas formas de violência, mas uma ocorre com bastante freqüência: violências do entorno da escola que entram na escola (gangues).

-O que fazer? A melhor maneira é o diálogo, é necessário que se conheçam as partes (vizinhança, comércio, ruas) e planejem projetos que visem uma melhor conexão com esse entorno.

-Violência das famílias, que entra silenciosamente. Tem que ter um olhar diferenciado com a criança, não rotulá-la, investigar porque ela é agressiva.

-Muitos alunos se queixam da discriminação dentro da escola: é aquele aluno que é mais gordinho, o que usa óculos, o gago etc.

-Mas também existe a violência da escola> o aluno passa de ano sem aprender, instaurando nele um sentimento de desigualdade ao disputar uma vaga no vestibular ou em um emprego.

-Muitos adultos se sentem acuados por se sentirem isolados e fragilizados, afinal, estão nessa escola só de passagem, no fim do ano vão embora e não sentem interesse em resolver os conflitos.

As Secretarias de Educação precisam dar apoio à escola e aos professores na questão da violência.

É possível agir, a escola pode fazer algumas coisas. Devemos pensar sobre violência, respondendo aos questionamentos: Onde? Quem? O quê? Contra quem? Não é fácil, mas tem que olhar para quem sabe ver e reparar!




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