sábado, 22 de outubro de 2011

Video aula 28 – Bullying


Módulo I – Construção de Valores

Video aula 28 – Bullying

Profª Katia Pupo


Retirado do site http://www.ambito-juridico.com.br/revista_artigos_leitura&artigo a definição de bullying, termo que vem do inglês “bully”, que significa “Valentão”, é um termo que foi popularizado desde a década de 70, criado pelo sueco Dan Olweus, que constatou em seus estudos a relação direta entre as agressões e o aumento de transtornos psicológicos em estudantes.
Bullying – attitudes agressivas intencionais com repetição sem motivação evidente. Pode ser adotado por uma criança a outra, grupo ou criança a outro grupo.

-Ações do Bullying – humilhação, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, intimidação, ameaças, exclusão, perseguição, agressão física, roubo.



=>Pesquisas: em 2003 no Brasil a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência) realizou um questionário e relatou os resultados:

*      40,5% dos adolescentes (vítimas ou agressores)

*      Sala de aula

*      50% das vítimas não denunciam

*      Meninos – agressões físicas

*      Meninas – intrigas e exclusões, fofoca, difamação

Figura 1http://thejessicasbox.blogspot.com/2011/06/bullying.html
-Diferenciar brincadeira de Bullying


Características do Bullying

-Acontecem repetidas vezes com a criança

-Ação prolongada

-Falta de motivação

-Desequilíbrio de poder

-Impossibilidade de defesa



Perfil de Vítima de Bullying

-Pouca habilidade de socialização (poucos amigos)

-Dificuldade de reagir às agressões

-Características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes

-Hiperatividade e impulsivos

-Muitas vítimas homens (se agressores)

-Não podem agir por medo de retaliações ou por não querer decepcionar os pais



Agressores


-Ambos os sexos

-Desrespeito às normas

-Dificuldade de lidar com frustrações

-Liderança

-Pequenos delitos

-Desempenho escolar ou insuficiente

-Ausência de culpa

-Desafiadores e agressivos

-Dificuldade de lidar com figuras de autoridade

-Mentiras constantes



Espectadores



-Omissão diante de cenas de violência física ou moral

-Passivos: medo de se tornarem vítimas

-Ativos: dão apoio moral aos agressores

-Alimentam a impunidade


-Contribuem para o aumento do Bullying



Cyberbullyng ou Bullying Virtual




Figura 2http://educaja.com.br/2011/05/cyber-bullying-internetsegura.html


-Uso dos recursos da internet

-Efeito multiplicador e duradouro

-Anonimato

-Impunidade

-Maioria de adolescentes

-Passível de ação penal (alertar)


Consequências

-Tendência ao isolamento

-Dificuldade de participar das discussões em sala de aula

-Queda do rendimento escolar

-Fobia escolar

-Mudança de humor

-Insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago

-Mais propensas a transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico,

-Suicídio e homicídio

Intervenções Possíveis Antibullying

-Conscientização (Aplicar o questionário Dan Olweus, década de 70)

-Sensibilizar a comunidade escolar

-Ambiente de confiança, solidário e ético

-Dar apoio e proteção à vítima

- Estabelecer regras e limites claros

-Aplicar sanções sem tolerância em casos de Bullying.

Modelo de um questionário sobre bullying

Fonte:  Dissertação Mestrado Juliana Munaretti de Oliveira

Com o título “Indícios de casos de Bullying no Ensino Médio de Araraquara – SP”  ano de 2007




Vídeo aula 27 - Práticas de Cidadania


Módulo I – Construção de Valores

Vídeo aula 27 - Práticas de Cidadania

Profª Patrícia

- Perspectiva psicossocial sobre Realidade Social

-Concepção construtivista e histórico-cultural que compreende que a realidade social é construída historicamente.

-O sujeito humano produz e é determinado pela realidade  social

-Projetos com a comunidade visando saúde partem do conhecimento científico acumulado e pressupõe que seja passado à população. A comunidade resiste porque colide com as crenças populares.

-Conhecer o contexto de vida da sociedade (comunidade) que se quer trabalhar, dialogar e estabelecer parcerias. Se a comunidade não se sentir segura com suas convicções, ela abandona o projeto.

-Ao estabelecer um diálogo mais amplo e aberto com a comunidade, é possível chegar a um nível de entendimento em que ambos os lados se beneficiarão.

-Definir a maneira mais prática de entender e conhecer a comunidade, estabelecer parcerias com os representantes dessa comunidade.

-Quem são as pessoas dessa comunidade.

-Levantamento das necessidades, encontrar as causas do problema da comunidade.

-Pensar nas etapas do projeto:

*      Objetivos

*      Definição do público alvo

*      Metodologia e estratégia de intervenção

*      Resultados esperados

*      Cronograma


Vídeo aula 26 - Estratégias de projetos e educação em valores


Módulo I –  Temas Transversais

Vídeo aula 26 - Estratégias de projetos e educação em valores

Profº Ricardo Pataro
Figura 1http://educador.brasilescola.com/orientacoes/o-professor-educacao-valores.htm
 
 
Exemplo de projeto escolar desenvolvido a partir do tema relacionado ao artigo XXVI do Direto à Educação, com crianças de 10 e 11 anos.



Entre as discussões das crianças, foram levantadas duas questões:

a) O que é governo e o que nós podemos fazer para as pessoas que estão sem estudar?

b)Por que existe exploração no trabalho de crianças? Por que elas trabalham em serviços pesados se quem tem que trabalhar são os pais?



1ª Atividade: Renda per capita  

-Exibição de um vídeo

-Iniciar a pesquisa sobre trabalho infantil

-Trabalhar com conteúdos matemáticos e com imprevistos. Nesse projeto surgiu uma dívida: “Existem 32 milhões de crianças que vivem em famílias com renda mensal per capita de até ½ salário mínimo.”

-Conteúdos matemáticos: média, porcentagem, divisão



2ª Atividade: Narrativa

-Escrita de narração

-Registro do trabalho elaborado

-Sistematizar o conteúdo de Língua Portuguesa

-Produzir um diálogo entre criança que trabalha e o patrão (conflito e resolução do conflito)

-Evidenciar sentimentos, experiências e relações do personagem com seu trabalho, patrão, família e planos para o futuro.



3ª Atividade: Conhecer uma escola Pública

-Troca de cartas com escola vizinha

-Compra de jogos para doar à escola e trabalho com conteúdos de matemática

-Visita à escola vizinha e trabalho em conjunto entre alunos das duas escolas.

-Viver e conhecer uma realidade social e econômica diferente.





ð  O que podemos fazer para ajudar uma escola pública?

ð  Geografia: localização – fazer mapas para estudar o trajeto entre as duas escolas.

ð  Áreas interdisciplinares se ligando entre elas.





http://educador.brasilescola.com/orientacoes/o-professor-educacao-valores.htm

Vídeo aula 25 – Estratégias de Projetos e a construção de rede


Módulo I – Temas Transversais

Vídeo aula 25 – Estratégias de Projetos e a construção de rede

Profº Ricardo Pataro
 

O exemplo de projeto aqui mostrado foi realizado com crianças de 10 e 11 anos do Ensino Fundamental I.



1) Escolha de um tema transversal . Ex.: Art. XXVI dos Direitos à Educação.



2) O Profº faz a aproximação do tema: o Profº leva o material para iniciar o projeto. Etapa importante, os alunos escolhem a temática para aprofundar o estudo.



3) Escolha da temática: após discussões, os alunos escolhem a temática mais específica que gostaria, de estudar. São realizadas discussões e reflexões para a escolha de uma temática levantada.



4) Elaboração das perguntas do projeto. A partir do interesse das crianças, ocorre a elaboração de perguntas sobre a temática específica que foi escolhida, são as dúvidas das crianças.



5) Planejamento docente – conteúdos curriculares que serão  trabalhadas de maneira transversal  como Matemática, Língua Portuguesa (textos), História, Ciências.



6) Busca de respostas: atividades e pesquisas em busca de respostas às perguntas das crianças. Promove registro dos conteúdos e temas transversais. Imprevistos podem acontecer. Pesquisar e buscar respostas para sanar as dúvidas.



7)Final do Projeto

Vídeo aula 24 – Diversidade (Pluralidade) Cultural na escola


Módulo I – Construções de Valores
Vídeo aula 24 – Diversidade (Pluralidade) Cultural na escola
Profª Daniele

Objetivos: quais valores podem ser contemplados
-Diversidade marca toda a vida social
-As dificuldades de se utilizar – temos grande número de culturas, etnias.
*      O outro como fonte de todo o mal. (Escravidão como fonte de todo o mal, da doença).
*      O outro como alguém a tolerar e também desprezado.
*      O outro como sujeito pleno de uma marca cultural. (Aluno negro, indígena)

*      A professora exemplifica a avaliação onde o trabalho é relevado ao igual, desprezando o diferente, com uma charge de Tonucci.

*      Questões das diferenças sejam abordadas de forma cultural e educacional.


Algumas experiências e questões
*      -Oficinas com professores e trabalhos em sala de aula: trocas constantes.
*      O que fazer na escola quanto à temática da pluralidade?
*      Será que nós, educadores, conseguimos lidar com todas as diferenças?
*      É possível ensinar sobre o outro sem torná-lo exótico.
*      Afinal, como é possível educar na diferença?
*      Questões polêmicas> cotas raciais.

Natiruts, com sua música “Quem planta Preconceito” exemplifica de uma forma melodiosa o preconceito velado na sociedade, bem como esse vídeo do youtube:


http://www.youtube.com/watch?v=kz1OzXFr-VU



Quem Planta O Preconceito
Natiruts



Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar...



Lembra da criança

No sinal pedindo esmola?

Não é problema meu

Fecho o vidro

Vou embora...



Lembra aquele banco

Ainda era de dia

Tem preto lá na porta

Avisem a polícia...



E os milhões e milhões

Que roubaram do povo

Se foi político ou doutor

Serão soltos de novo

Ooooooooooooh!



Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Impunidade, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Racismo, indiferença

Não pode reclamar da violência

Quem planta preconceito

Impunidade, indiferença

Não pode reclamar...



-"Ainda há muito

O que aprender

Com África Bambata

E Salassiê

Com Bob Marley e Chuck D

O reaggae, o hiphop

Às vezes não é esse

Que está aí

Seqüela a violência

Entrando pelo rádio

Pela tela

E você só sente quando falta

O rango na panela

Nunca aprende

Só se prende, não se defende

Se acorrenta, toma o mal

Traga o mal, experimenta

Por isso ainda há muito

O que aprender

Com África Bambata

E Salassiê

Com Bob Marley e Chuck D

O reaggae, o hiphop pode ser

O que se expressa aqui

Jamaica

O ritmo no pódium sua marca

Várias medalhas

Vários ouros, zero prata

E no bater da lata

Decreto morte é o gravata

E no bater das palmas

Viva a cultura rasta"



Crianças não nascem más

Crianças não nascem racistas

Crianças não nascem más

Aprendem o que

Agente ensina...



-"Por isso ainda há muito

O que aprender

Com África Bambata

E Salassiê

Com Bob Marley e Chuck D

Todo dia algo diferente

Que não percebi

E na lição um novo

Dever de casa

Mais brasa na fogueira

E o comédia vaza

A moda acaba

A gravadora trai

E o fã já não

Te admira mais

Ainda há muito

O que aprender

Lado a lado, aliados

Natiruts, GOG

O DF, o cerrado

Um cenário descreve

Do Riacho a Ceilândia

Cansei de ver

A repressão policial

A criança sem presente

De natal

O parceiro se rendendo ao mal

Quem planta a violência

Colhe ódio no final"