quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vídeo-aula 3 - O Juízo Moral na Criança



Vídeo-aula 3 – O juízo moral na criança

Jean Piaget em 1932 publicou um livro retratando a construção dos valores e da moralidade nas crianças.

1- A moral é vinculada às regras.

2-Respeito – as pessoas obedecem porque gostam das pessoas, não porque tem medo.
   

   


  O desenvolvimento da moralidade na criança acontece através de regras, ao interagir com seus parceiros. A moralidade acontece primeiro pela A/nomia, onde ela não entende as regras do coletivo, é mais egocêntrica, centrada mais em si mesma.



Com o tempo, adquire o senso de que a sociedade tem regras, acha que é inquestionável, que não pode ser mudado, é sagrado. É o que Piaget chama de Heteronomia. Nessa etapa ela respeita muito os limites impostos pelos parceiros mais próximos (pai, mãe, Deus), pois sente uma admiração, um respeito por eles. Respeita os limites impostos porque sente afeto por eles, o que é fundamental, pois começa a construir suas regras.



Se a criança não compreender o que são as regras, o que é certo e o que é errado, se elas não tiverem internalizadas e considerando o coletivo e não a si mesmo ( Piaget chama de autonomia) ela sempre ficara nessa fase, fazendo só o que os outros fazem.

Na autonomia a criança tem o governo de si mesma, compreende as regras, aceita-as e as modifica, mediante concordância do coletivo. Muitas vezes cria as suas próprias regras.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vídeo aula 2 – Os caminhos da Interdisciplinaridade
Edgar Morin fez um estudo sobre história da ciência e da modernidade, as bases do pensamento científico moderno, criadores dos paradigmas da ciência contemporânea. A partir das análises do trabalho de pensadores e cientistas como Descartes, Newton, Kant, entre outros, Morin explica as bases do pensamento científico contemporâneo em três princípios: Disjunção – separa o todo em pequenas partes. Surgimento das disciplinas.
Redução – Tirar a complexidade e trabalhar a redução, do complexo ao simples. Risco- analisar a parte como se fosse um todo, tendendo para o pensamento simplificador.

Risco – a parte separada do todo.
Abstração- conhecer virtualmente o que é real. Como por exemplo, conhecer uma cidade sem nunca ter ido fisicamente lá. É dividir o todo em partes e encaixar as peças para entender.
Ele também identificou a superação da disciplinarização, ou seja, as matérias podem ser trabalhadas de outras formas:
Transdisciplinaridade- vai além das temáticas das disciplinas. É uma especialização, um estudo de um determinado tema dentro do tema. Ex. biólogo usa o que aprendeu na sua disciplina para estudar especificamente crustáceo.
Multidisciplinaridade- muitas disciplinas são usadas para explicar alguma fato, sem, no entanto haver diálogos entre elas.
Interdisciplinaridade: comum a 2 ou mais disciplinas, mas havendo diálogos entre elas.
Havendo diálogos entre as partes, o progresso de um estudo, de um projeto pode ser muito. Todos pensando em como chegar a um só objetivo, deixando de lado o individualismo de que só a sua disciplina é que funciona de fato. Segundo o professor José Nilson, as disciplinas não devem mudar o seu objeto, devem ter uma relação mais forte. Como é o caso de tratar a indisciplina em uma escola: psicólogos, sociólogos, terapeutas, juntos para discutir e entender o problema, não simplesmente determinar que a causa seja a separação dos pais e que isso justifica o problema



domingo, 11 de setembro de 2011

Video-aula 1 : As revoluções educacionais
Professor  Ulisses Araújo

Quais os objetivos da educação? A quem se destina? Como as transformações sócio-político-econômicas vêm influenciando a busca da qualidade na educação?

Autor espanhol: José Esteves; Livro “A terceira revolução educativa”.

Escola da 1ª revolução educacional: 2500 anos atrás – cortes dos faraós egípcios (educação aos filhos dos faraós e aos sacerdotes). Esta escola visava apenas a educação dos filhos dos nobres, burgueses, ou seja, a pequena parcela da educação. Eram as primeiras casas de instrução.
       Mais tarde, a escola ainda era referência somente para os que tinham títulos de nobres e reis. Os filhos eram ensinados por uma pessoa que se chamava preceptora.



A segunda revolução educacional

No século XVIII  os estados começaram a se consolidar, saíram do estado feudal e houve várias mudanças. O Rei Frederico decretou em 1787 que a educação passaria da responsabilidade da igreja para o poder público.

A escola formatada desde o século XVIII, com um professor à frente ministrando aulas, passando o seu saber e os alunos ouvindo placidamente, ainda é a mesma de hoje em dia. Não houve evolução na educação, enquanto que em outros setores tudo mudou. Ainda o professor fica à frente de uma lousa esperando que os alunos só o ouçam. A  diferença era que somente meninos frequentavam a escola, excuindo todos os demais: meninas, negros e crianças com dificuldades, fora da idade.



Terceira Revolução educacional

No início do século XX começou o processo de universalização da escola, da democratização, da inclusão das diferenças sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais.
A escola passa a ser para todos; todos tem direito a uma escola de qualidade, com acesso e direitos preservados.





Desafio para o professor: deixar de ser o único detentor do saber e conhecer outras técnicas, tecnologias e aplicá-las no dia-a-dia, incorporar a internet e seus aplicativos tanto na vida pessoal quanto a escolar.